segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sumir-se















Eu acordava e um vento frio entrando pela janela também abriu o livro que eu tinha lido e senti um cheiro de chuva que passou. Eu tomava um banho, vestia minha roupa, pegava o cd de seleção que tinha feito à noite e saia para a rua, morna como uma manhã de insônia..

Vi um homem carregando um milhão de balões amarelos. Ele segurava os balões e se segurava no carrinho. Ele deveria se soltar do carrinho, e voar com os balões para um lugar distante e desconhecido.

3 comentários:

Lara G. disse...

adorei as mudanças, Leonardo.

Esse post me lembra Sonho de Ícaro:
Voar voar subir subir ir por onde for
Descer até o céu cair ou mudar de cor
Anjos de gás, asas de ilusão
E um sonho audaz feito um balão
...

Ricardo Jung disse...

esse post me lembra da minha vida...
no tempo que eu tinha vida

entre vento chuva livro e janela
conduzia minha alma...
em meu barco a vela... cheeio de luta! e de calma...

Priscila Milanez disse...

Infelizmente, quase sempre esquecemos de nos soltar daquilo que nos prende ao chão.

Escrita leve como os balões.Gostei.(Aliás, tenho um texto sobre eles que nunca publiquei...)

Obrigada pela visita ao meu blog.